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VASCO ALMEIDA - ANTÓNIO PODSTWASKI - JOÃO GUIMARÃES - JOÃO BERNARDO - TOMÁS MONTEIRO
0 - 1: Golo do Leixões, marcado de Penalty, aos 10min
1 - 1: Golo do Pedro Santana, na sequência de um remate de meia-distância, aos 18min
1 - 2: Golo do Leixões, na sequência de um falha defensiva, aos 29min
2 comentários:
O QUE NÓS QUEREMOS
Nós, pais, que proporcionamos aos nossos filhos a prática de uma qualquer actividade desportiva, o que pretendemos afinal?
A psicologia tem vindo ao longo dos tempos a referir a importância da família, principalmente das figuras parentais, na socialização das crianças e da influência que exercem, enquanto modelos, na prática da actividade desportiva. A investigação sobre a influência dos pais no crescimento e desenvolvimento dos seus filhos, mostra que a pressão parental e o receio por parte dos atletas acerca das avaliações negativas, tanto de pais como treinadores, constitui uma das suas principais fontes de pressão e é um dos problemas que mais lhes geram ansiedade antes de iniciarem uma determinada competição (principalmente nas consideradas "mais importantes"). Por outro lado, alguns estudos têm verificado que aqueles jovens que afirmam que os seus pais não exercem demasiada pressão sobre as suas carreiras desportivas são aqueles que demonstram maiores níveis de divertimento e prazer na actividade desportiva. Aliás, tem-se vindo a verificar que as crianças com maiores níveis de auto-estima são aquelas cujos pais apresentam mais comportamentos positivos face aos filhos e maiores índices de apoio face à sua actividade desportiva. No entanto, não podemos deixar de referir a dificuldade que temos em adoptar comportamentos que sabemos serem os correctos. Muitas vezes, confrontando-nos com certas situações, acabamos por agir mais emocionalmente e de forma contrária aquilo que acreditamos ser o correcto. Eu, pai, treinador de futebol e ex-atleta profissional, tenho tendência a corrigir o meu filho em situações de jogo, acabando por condicionar a sua própria descoberta do jogo e a sua autonomia no processo de aprendizagem. Será um pouco a lógica do "fácil falar; difícil fazer". No entanto, esforço-me no sentido de lhe proporcionar as melhores condições, para que o seu crescimento seja feito de forma harmoniosa e equilibrada, e ter consciência destas dificuldades é já um grande passo na direcção certa. Por isso, espero que este pequeno texto mais do que pretender “dar receitas”, sirva para que possamos fazer uma reflexão sobre aquilo que pretendemos verdadeiramente, quando proporcionamos aos nossos filhos a prática de uma actividade desportiva. Podemos e devemos acompanhar e participar na carreira desportiva dos nossos filhos contribuindo para o seu integral desenvolvimento mas fundamentalmente para que eles possam aprender com o desporto a serem mais responsáveis e felizes. A competição deve, assim, ser encarada como um meio de comparação do rendimento actual do jovem relativamente ao passado e, só depois, como uma referência comparativa em relação aos colegas e adversários desportivos, e tendo como objectivo fundamental promover o bem estar dos nossos filhos. Para terminar e na sequência de uma breve pesquisa sobre o tema, encontrei uma história que penso ser reveladora da ambiguidade de sentimentos e comportamentos dos pais de jovens praticantes de desporto.
"Uma noite tive um pesadelo horrível! Sonhei que nadava uma das provas mais importantes da época ao lado do meu filho e ele começava a ficar para trás, não conseguindo acompanhar o meu ritmo. Apesar de tentar animá-lo e puxar por ele, não conseguia evitar que ele se atrasasse e a verdade é que me fui distanciando até perdê-lo de vista. A determinada altura olhei para as outras pistas e verifiquei que ia em primeiro lugar e lembro-me de pensar: espero por ele ou ganho eu a prova?” Esta história é um bom exemplo de um dos dilemas fundamentais que os pais muitas vezes enfrentam. Saber onde está o limite do razoável e aceitável na relação com um filho desportista é um desafio de aprendizagem que se "treina" e melhora com o tempo.
valoroso ensinamento, que desde já agradeço....
Reconheço ter de melhorar com o tempo!...
Qualquer duvida de arbitragem, estejam tb avontade..
um abraço e desejos de muitas alegrias para a rapaziada
Luís Pais - Viseu
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